"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão."
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Conhecendo as crianças, jovens e adultos da nossa escola
Considerando os contextos locais e suas especificidades, apontamos algumas questões que podem servir de ponto de partida para conhecer nossos estudantes:
Quem são as crianças, jovens e adultos que estudam na nossa escola?
De onde vêm? Quais os caminhos percorreram até aqui?
Quais seus desejos, sonhos, anseios?
Quais suas dificuldades, desafios e limitações?
Que oportunidades eles acessam ou não?
Quais os sentidos que compartilham sobre a escola, a educação e o aprender?
Como esses sujeitos têm contribuído nos processos de construção coletiva da escola?
Quais espaços escolares são destinados ao diálogo com eles/elas?
O que a escola pode fazer para ampliar e fortalecer a participação dos estudantes na gestão?
Por que é importante envolver os estudantes da escola na construção da sua política?
De onde vêm? Quais os caminhos percorreram até aqui?
Quais seus desejos, sonhos, anseios?
Quais suas dificuldades, desafios e limitações?
Que oportunidades eles acessam ou não?
Quais os sentidos que compartilham sobre a escola, a educação e o aprender?
Como esses sujeitos têm contribuído nos processos de construção coletiva da escola?
Quais espaços escolares são destinados ao diálogo com eles/elas?
O que a escola pode fazer para ampliar e fortalecer a participação dos estudantes na gestão?
Por que é importante envolver os estudantes da escola na construção da sua política?
Estas perguntas devem orientar a construção das atividades de recepção dos estudantes, que podem ter variadas configurações:
Rodas de conversas com estudantes da escola, buscando mesclar as turmas e professores;
Desenhos feitos com as crianças sobre seu cotidiano;
Atividades artísticas sobre a realidade das crianças;
Saídas pelo entorno da escola para conhecer esse território;
Oficinas variadas: teatro, produção de texto, rádio, dança etc.;
Saraus e shows;
Gincanas e torneios esportivos.
Desenhos feitos com as crianças sobre seu cotidiano;
Atividades artísticas sobre a realidade das crianças;
Saídas pelo entorno da escola para conhecer esse território;
Oficinas variadas: teatro, produção de texto, rádio, dança etc.;
Saraus e shows;
Gincanas e torneios esportivos.
Todas essas atividades devem ter como objetivo central criar um espaço de participação coletiva, para que todos e todas possam se sentir sujeitos do seu processo de formação.
Tempo de Acolhimento
Sugerimos que as escolas ofereçam uma programação de acolhida aos estudantes em pelo menos três dos cinco dias letivos, havendo também a possibilidade de programar atividades para toda a semana. A ideia é que este seja um momento de encontro, troca, definição coletiva de regras, definição de projetos e principalmente de construção de um sentimento de pertencimento a esse espaço. Nesse sentido, devemos dar uma atenção especial aos jovens que responderam SIM à campanha VEM e voltaram às escolas.
As atividades poderão ser ofertadas na quadra, em salas de aula ou em outros espaços da escola ou da comunidade. Também é possível trabalhar com agrupamentos diversificados, organizando os estudantes por idade, por interesse, por proximidade de moradia, por turma, em assembleia. Os professores também podem se organizar de forma diversa para a condução das atividades: em duplas, individualmente, em grupos ou em assembleia.
Uma atividade pode ser pensada para um grupo específico de estudantes ou para várias turmas e anos, podendo haver, inclusive, uma mesma atividade voltada para todos os estudantes da escola.
A escola deve aproveitar o momento de acolhida para mobilizar os estudantes para discutirem as questões da escola, inclusive sobre regras e deveres individuais e coletivos. Também é oportuno que eles discutam e planejem formas de organização, por meio, por exemplo, da criação de Grêmios Estudantis, eleição de representantes de turma e da participação nos Colegiados Escolares. Outra sugestão interessante para a escola é a de levantar o perfil dos educandos por meio, por exemplo, da aplicação de questionários.
Assim como no Tempo de Planejamento, é importante fazer o registro de todo o processo através de instrumentos diversos: fotografia, vídeo, relatos, depoimentos.
Todas as atividades desenvolvidas nessa semana de acolhimento têm como propósito transformar nossas escolas em territórios educativos sustentáveis, em espaços de cultura viva, de respeito à diversidade e de combate às desigualdades e de promoção da educação integral.
Se nossa perspectiva é construir uma escola com todos, então que caminhemos juntos.
( Trechos da carta de Augusta Aparecida Neves de Mendonça)
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